quarta-feira, 3 de julho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

Professor pensador
Para que o professor venha suprir suas próprias necessidades no exercício de suas funções de ensinar ele precisa refletir sobre suas praticas do dia a dia para que não caia em um instrucionismo limitante. Precisa ser criativo buscando várias alternativas para chegar ao objetivo, que é o de conseguir internalizar em seu aluno aquilo que se quer que ele aprenda.
Para isso precisamos nos apropriar da leitura reflexiva que faça com que venhamos ter prazer pela ação de refletir e criar.

Professor autor
Quando a leitura se faz presente na vida do professor, ele automaticamente passa a conhecer diversas experiências que os autores tiveram ao logo de seus trabalhos e de suas pesquisas, isso faz com que o professor passe a ser o próprio autor de suas praticas na busca de ações inovadoras que propiciem um melhor resultado no exercício da sua missão de educar.

O professor não pode estar só: parcerias dentro da escola
Precisa existir esta parceria dentro da escola, pois é de fundamental importância que a família, as instituições de saúde e os professores venham estar juntos no desenvolvimento do educando com necessidades especiais. Essa ação conjunta é o começo de um novo olhar para a inclusão dos alunos na rede regular de ensino. O trabalho interdisciplinar faz com que todos tenham um só pensamento, um só objetivo e com certeza traz melhores resultados na vida social deste educando.
O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar
O grande problema é que esse espaço interdisciplinar ele nunca acontece. É difícil encontrar em uma escola ações de profissionais de áreas diferentes em busca de um objetivo só. Não há dialogo entre estes profissionais em busca da resolução de problemas dentro da escola. Simplesmente cada um presta seu parecer a cerca do educando e fica por isso mesmo.
Mesmo sendo uma garantia em lei que o educando deva receber apoio destes profissionais isso não acontece, pois quando tem a participação de um profissional da saúde, sempre acontece como um fato isolado onde o professor ele não tem espaço para participar do trabalho desempenhado por médicos ou enfermeiros. Esse trabalho interdisciplinar ele deve ser trabalhado com estes profissionais quando estes estão estudando para o exercício de suas funções.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

A complexidade da constituição docente
Penso que com a desestruturação da família nos dias de hoje o professor tem suprido não somente a parte pedagógica que é a que lhe compete, mas também a parte afetiva como pai ou mãe.
Vemos nos nossos alunos os rostos de crianças que querem não somente aprender ler e escrever, mas que precisam de um abraço e de sentir que são especiais e que existe um alguém que se importa que ela vá bem aos estudos e que cresça como cidadãos participativos do meio em que vivem.

Professor leitor
O professor que tem com ele a pratica da leitura é um sujeito capaz de transformar o mundo dos alunos. Pois qual é o professor que consegue fazer com que seus alunos tomem gosto pela leitura se ele não é leitor?
É raro encontrarmos nas escolas uma equipe de professores onde todos gostem de ler e quando há uma oportunidade dizem ainda que já precisam ler tantos textos para preparar suas aulas e que por isso não fazem leitura para seus alunos em sala de aula.

A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?
Vejo que a educação do sujeito com necessidades especiais precisa ser de fato especial para que haja um rendimento satisfatório na vida deste. Incluir este aluno na rede regular de ensino com o pretexto de que ele é igual a todos e que por isso tem que estar ali é uma atitude bastante eficaz, no entanto sabemos que para isso precisamos dispor de profissionais qualificados para que venha ocorrer o aprendizado destes alunos.

Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
O processo de ensino tradicional era ministrado pelo professor que muita das vezes colocava seus alunos para uma determinada atividade repetitiva, onde se acreditava que os alunos iriam aprender através da repetição de silabas e palavras.
Já o processo de ensino construtivista veio como uma maneira de descobrir no que os alunos pensam quando estão aprendendo a ler e a escrever. O professor como facilitador do processo de aprendizagem dos alunos coloca os mesmos em atividades desafiadoras que faz com que pensem sobre o objeto de estudo. Sendo assim o professor valoriza o que os alunos já sabem para que eles avancem.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

O professor e a cidade educadora
Nesta vídeo-aula a professora Rosa Lavelberg explica como podemos usar a arte pública como a estação da luz, arco da lapa e outros com o objetivo de esclarecer em uma aula o valor do patrimônio publico, ou seja, a preservação que devemos ter e o quanto é importante os mesmos para a história local da cidade.
É importante que antes que os alunos venham ter contato com a arte do patrimônio publico que venham fazer uma pesquisa virtual ou até mesmo em textos escritos para estar conhecendo melhor as características das obras arquitetônicas do espaço que será visitado.

A escola e as instituições culturais
Nesta vídeo-aula a professora Rosa Lavelberg fala a respeito das aulas de artes com um significado entre o aluno e o objeto que está sendo estudado, ou seja, é importante estar enfatizando aos alunos qual é a importância de se estar estudando aquilo para que eles saibam que utilidade terá para eles no futuro.
Um bom exemplo que se pode destacar aos alunos é a respeito da preservação do patrimônio publico, pois podemos esclarecer que o dinheiro gasto com melhorias acaba saindo do nosso bolso e devemos por isso preservar e cuidar do mesmo.
A estação atual às vésperas da inauguração, em 1914, ainda sem o relógio na torre. Foto do Arquivo de Guaratinguetá

O todo pela parte
Através de este olhar, “todo pela parte”, concluímos que toda pessoa por mais que seja ela bem certinha, possui algo que não condiz com os valores dos quais fazem parte de nós, ou seja, que traz um significado positivo. Por outro lado sabemos que ela é uma pessoa que podemos tirar sempre algo positivo para nós mesmos, pois podemos aprender com está pessoa.
Com isso vemos que ao analisarmos o todo pela parte significa dizer que estaremos tendo um olhar especial, dando valor ao que o individuo tem de bom para que na relação com este indivíduo venhamos crescer como cidadãos de uma sociedade justa e sem preconceitos.


A Complexidade no Estudo dos Processos Desenvolvimentais Humanos
O desenvolvimento do ser humano possui uma complexidade, pois é caracterizado a partir das relações que tem ao longo da vida com a família e com a sociedade. Sendo assim, sabemos que cada ser humano possui costumes como valores de sua criação, relação com familiares e a sociedade no geral. E ele se vê como pessoa que está incluída na sociedade como indivíduo de ações e pensamentos corretos, pois foi ensinado a ele a se comportar da maneira que se comporta.
Especificando isso, sabemos que o comportamento do indivíduo é o resultado do meio em que ele cresce e do meio em que vive, aprendendo tanto com a família quanto com a sociedade em geral.
Uma maneira de enxergarmos isso é fazer uma comparação com as diferentes culturas, pois cada grupo tem os seus próprios costumes, foram criados de modos diferentes e acreditam que estes são as melhores para se viver em sociedade.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor
Vejo que há vários motivos para que o fracasso escolar venha perdurar em nossa sociedade, pois, cada caso é um caso. Talvez seja por causa da escola e do professor que resolveram estacionar no tempo e continuar dar aula a alunos que por nascer em um mundo totalmente diferente nos dias atuais não sintam mais o prazer em aprender com métodos tradicionais por estarem sempre envolvidos com esse mundo informatizado. Mas o que dizer do sistema escolar que faz com que professores ensinem toda a matéria de coisas como: quem descobriu o Brasil ou a América? Vemos aí algo que não tem significado algum para os alunos e quem sabe não tenha tido significado para nós quando estávamos estudando. E ainda existe uma série de outros fatores como: falta de professores competentes e de caráter que queiram realmente aprender e ensinar seus alunos, a falta da presença dos pais na vida escolar dos seus filhos, leis que obriguem os alunos a estudar, pois, fico me perguntando quem é que consegue alguma coisa se este não tiver vontade de lutar para vencer? São estes e outros fatores que precisam de uma mudança, o que adiantam as leis se elas não são cumpridas?

Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente
O processo de aprendizagem depende do contexto em que o sujeito está inserido na sociedade, ou seja, a aprendizagem se da através do contato que o sujeito tem com outro sujeito, da interação que se da através dos dois ou de um grupo de pessoas. Quando isso acontece se da o processo de ensino e aprendizagem, pois quando ensinamos também aprendemos.
A criança quando chega à escola traz consigo uma bagagem cultural e procuramos valorizar essa bagagem como ponto de partida para que a criança venha avançar em seu processo de leitura e escrita. Através do conhecimento que a criança tem ela começa avançar fazendo atividades significativas que dão a ela a oportunidade de pensar para aprender.


Como anda a educação especial no país??
A escola da rede regular de ensino não é equipada e nem existe nela professores capacitados para que venha desenvolver com alunos deficientes um trabalho mais significativo para está classe de alunos. Não que eles tenham que ser classificados, mas se os alunos precisam de uma atenção especial então precisamos de profissionais que estejam também capacitados e também venham ser remunerados corretamente para que venham continuar a fazer o trabalho.
Há também os casos de alunos que precisam de uma atenção especial nas escolas de deficientes, porem muitos pais não aceitam que seus filhos estejam fora da rede regular de ensino.


Trajetórias escolares de deficientes e a EJA: a questão do fracasso escolar
Muitos dos alunos que são classificados como deficientes saem do 5º ano do ensino fundamental e logo desistem de estudar, pois não conseguem acompanhar a matéria no 6º ano pelo fato de existir vários professores e os mesmos não possuírem um tempo especifico para ajuda-los com a matéria.
Após um tempo sem estudar este aluno compreende a importância do estudo e o quanto ele está fazendo falta por não conseguir um emprego e agora resolve voltar para escola para estudar e assim conseguir um emprego melhor. Só que agora o mesmo está com uma cabeça diferente, veio por motivos que só agora conseguiu entender e então se comporta como aluno que quer aprender e então passam a conseguir completar seu processo de escolarização.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

Modelos de Ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
O fato é que não existe um modelo certo para uma determinada prática pedagógica, visto que os alunos não são os mesmos, as condições não são as mesmas, e por mais que o professor venha se basear em um fundamento para o ensino de uma determinada matéria, ele vai ter sempre que buscar novos caminhos onde o mesmo alcance o objetivo final que é o de estar ensinando o aluno e este aluno estar aprendendo. Sabemos que toda prática vem de uma teoria onde diz a maneira correta ou a mais correta de ensinar, mas como já disse e volto a repetir, o aluno de ontem não é o mesmo de hoje e cabe o professor estar usando métodos significativos para que ele venha ter êxito em seu trabalho no ato de ensinar.


A relação entre professor e aluno
A relação entre as pessoas é importante para o trabalho, para o convívio em sociedade e para que haja uma democracia aonde todos venham ter respeito um pelo outro. E isso não é diferente em uma sala de aula, onde o professor e o aluno precisam ter uma relação de ajuda e cooperação. Para que possa haver está relação de cooperação é preciso que o professor venha criar um ambiente acolhedor onde o aluno possa se sentir seguro, ou seja, o aluno precisa sentir que o professor está ali como facilitador de seu processo de aprendizagem.


Legislações, declarações e diretrizes.
Penso que as leis e diretrizes que dão aos portadores de necessidades especiais direitos iguais aos demais, por si só já é preconceituosa com os mesmos, visto que se já sabemos que estes possuem o mesmo direito que todos então o porquê destas leis e destas diretrizes? A lei de diretrizes e bases da educação (LDB), garante aos alunos com necessidades especiais o direito de recursos na rede “regular de ensino” que venham suprir as necessidades dos mesmos. No entanto sabemos que isso não é feito na pratica, pois o fato do aluno estar matriculado na rede regular de ensino não garante a ele que suas necessidades serão supridas. Vemos isso em quase todos os lugares. As leis são maravilhosas na teoria, na pratica tem acontecido bem ao contrario do que deveria acontecer.


Como vem sendo organizada a educação especial no país??
Acredito que a inclusão no nosso país poderia de vez sair do papel. Pois como podemos enxergar a educação inclusiva com professores mal remunerados e mal preparados para o exercício de suas obrigações? Não há um trabalho interdisciplinar com profissionais da saúde para que estes venham sanar problemas dos alunos no decorrer do ano. Não há uma parceria entre os profissionais para que os alunos venham ter seus direitos garantidos.
Fico imaginando até onde vai nossa educação quando vejo que os deficientes se querem tem um ônibus equipado para que eles venham entrar de cadeira de rodas no mesmo. Quando me lembro de coisas assim, vejo o quanto à inclusão é um sonho e uma realidade não próxima de acontecer.

sábado, 1 de junho de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

O papel do professor na mediação cultural
Através das aulas de artes o professor pode estar passando aos alunos obras artísticas que os ajude a desenvolver o conhecimento cultural. Os alunos precisam conhecer trabalhos artísticos de pessoas brasileiras e se possível da própria cidade onde moram. Através da arte os alunos podem se expressar através dos seus desenhos e pode estar mostrando a escola o que eles sabem a respeito da historia local.

O professor e a diversidade cultural na sala de aula
É preciso que o professor mostre aos alunos a diversidade cultural que existe no Brasil e explicar que essas culturas sofrem mudanças conforme o tempo vai passando. Para isso é preciso que o professor venha de uma maneira contextualizada explicar aos alunos que cada cultura é de grande importância ao grupo de pessoas pertencentes a está cultura, pois, são costumes que identificam o grupo, são valores pertencentes a ele.

Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão.
Vejo a inclusão no Brasil como uma deficiência muito bem colocada de maneira teórica nas leis de acesso aos alunos com deficiência na escola, uma vez que da direito ao acesso a estes alunos na rede regular de ensino. Como incluir este aluno sem preparo dos docentes para tal?
A resposta é simples, a mesma lei que da o direito de acesso aos alunos na rede regular de ensino não cumpre seu papel de prepararem os docentes para recebê-los. O que adianta aceitar alunos na rede regular de ensino se essa rede é despreparada em todos os sentidos? Acho particularmente que a falta de infraestrutura não é a principal e sim a preparação dos docentes para cuidar destes alunos.

Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial.
Sabemos que a historia da educação é um caminho de exclusão, ou seja, antes a educação era um privilégio para poucos, para uma pequena parcela da sociedade excluindo ainda as mulheres que só foram ter direito a estudar anos mais tarde.
A escola mais tarde mesmo como um direito de todos ainda exclui uma parcela grande de alunos com deficiências e que necessitam de um olhar diferente.
Não adianta querer incluir o aluno com deficiência na rede regular de ensino para que sejam garantidos a ele os mesmo direitos que os demais, sendo que muitas das vezes ele está sendo prejudicado ao invés de ser ajudado.
O aluno com deficiência ele é diferente, precisa de um olhar especial, de receber ajuda com mais intensidade que os demais. Não adianta fechar os olhos para isso e fingir que está tudo bem, mesmo porque a “inclusão” existe apenas teoricamente.

sábado, 25 de maio de 2013

Profissão Docente e Educação Especial / Inclusiva

Papel do professor: instruir ou educar?
O próprio aluno vem para a escola nas séries iniciais com a sua visão de que tudo é magico e fantástico, pois vê a escola como um lugar de brincar com os amigos, um lugar onde ele poderá estar sempre brincando e se divertindo.

Quando está no 1º ano já percebe que a escola não é somente um espaço de brincadeira, mas que existem regras que devem ser cumpridas. E assim conforme passam os anos esse aluno vai aprendendo que precisa obedecer às regras que vão surgindo no espaço escolar. O professor através da instrução vai trabalhar em conjunto com a família para que o aluno venha ter responsabilidade e venha aprender a aprender.


A ação educativa ao longo da trajetória escolar
O aluno pensa em ser “alguém”, pensa na sua vida escolar com objetivos que faz referencia ao mundo em que o mesmo vive. Se o pai e a mãe são trabalhadores e possuem uma profissão, esta então pode trazer significado que faça com que o aluno trace uma meta de ser como o pai ou como a mãe. Ao longo da trajetória escolar estará ele com esta meta, mas que pode haver também mudanças ao longo da sua trajetória.
Uma vez percebi que alunos de famílias desestruturadas não possuem objetivo com relação à vida profissional que irão ter. Muitos não pensam em sua vida escolar, no por que estão estudando e nem para que.


Ética e valores na ação educativa
De acordo com a história da educação vemos que antes a educação era apenas para uma parcela da população, “homens brancos de uma classe separada”, ou seja, uma classe homogênea. A partir do momento em que foi visto a educação como um direito de todos, houve uma grande mudança que fez com que não só homens e mulheres frequentassem uma sala de aula, mas também indivíduos diferentes, classes diferentes, culturas diferentes.
Hoje o professor não só trabalha com uma grande diversidade cultural, mas também com o desafio de educar a todos mesmo com essa grande diferença entre os alunos.

Ética e Saúde a escola
Trabalhar com um ou vários alunos com deficiência não é tarefa fácil, visto que os mesmos precisam de uma atenção maior por parte dos educadores. A própria sala de aula precisa ser trabalhada, pois os outros alunos que não apresentam nenhuma deficiência precisam saber dos colegas que merecem um pouco mais de atenção, e isso faz com que até mesmo os outros alunos ajudem nas aulas de educação física, ciências e até mesmo dentro da sala de aula.
Esse ambiente de ajuda é criado a partir de uma contextualização dada pelo professor em sala de aula a respeito das condições destes alunos que precisam de mais atenção, ou seja, uma atenção especial.